Me Acorde Quando Eu Estiver Rico! - Resenha crítica - Fábio Alves
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Me Acorde Quando Eu Estiver Rico! - resenha crítica

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Economia

Este microbook é uma resenha crítica da obra: 

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 9788550801742

Editora: Alta Books

Resenha crítica

Mude suas crenças

A população cresce e é educada acreditando em uma porção de mitos sobre o dinheiro. Mitos, que além de não ajudarem a alcançar a liberdade financeira, ainda atrapalham. E atrapalham muito. Dois campeões de crenças são:

1. “Casa própria é uma proteção do patrimônio.”

Antes do Plano Real, com a inflação descontrolada, o planejamento financeiro não conseguia ir mais longe do que poucos meses à frente. A melhor garantia que as pessoas tinham era correr para o supermercado no dia do pagamento e comprar o que desses antes que os preços fossem reajustados. Nesse cenário, qualquer lugar em que o dinheiro pudesse se apoiar para, no mínimo, se manter equilibrado, era vantajoso; seja o dólar ou a casa própria.

Só que o cenário mudou. A estabilização da moeda permitiu a reconstrução de um sistema de aplicações e empréstimos. O investidor ganhou meios melhores e mais seguros não só de garantir seu patrimônio, mas também de lucrar com ele. Ademais, os financiamentos e os juros altos nesse período de “bonança” ajudaram a criar uma bolha imobiliária, que agora já mostra seus sinais de enfraquecimento. Se por um lado, ter um financiamento para pagar não é sinal de proteção nenhuma, por outro, os que possuem uma casa quitada estão vendo os preços cair.

2. “Preciso alcançar um emprego estável e conseguir uma boa aposentadoria.”

A CLT foi criada para apoiar os trabalhadores, pois acredita que eles não conseguem construir uma poupança de médio e longo prazo. Só que com o Plano Real e o maior controle da inflação, eles ganharam a chance de se manter pelos próprios pés.

Além disso, o INSS já se mostrou instável para fornecer uma aposentadoria que suporte o mesmo padrão de vida dos anos trabalhados. Com a reforma da Previdência Social, mais trabalho será preciso antes de se aposentar. Sem a reforma, o salário do aposentado estará comprometido daqui a uns anos. O sistema já não consegue se bancar.

Mas essa crença é forte e afasta as pessoas dos investimentos. A maioria não se importa de abrir mão de um planejamento financeiro mais robusto, se o INSS cuidar de tudo. Só que deixar sua aposentadoria nas mãos do governo é tão recomendável quanto depender do sistema público de saúde.

E isso em um cenário otimista em que você se manterá no mesmo emprego por pelo menos 15 anos, o mínimo para conseguir a pensão do governo. O que tem se tornado ainda mais difícil com a recessão dos últimos anos e com o desemprego atingindo 13 milhões da população ativa.

Mesmo que a economia firme sua recuperação, os empregos podem já não ter a mesma estabilidade. Após a crise europeia, os trabalhos temporários e informais aumentaram. A Colômbia, que passou por uma reforma previdenciária parecida com a proposta por Temer, registrou 48,9% de informalidade, e dois terços de sua população não se aposenta.

Aqui no Brasil, a realidade já não é muito diferente. Ao fim de 2016 havia 32 milhões de empregos informais, sendo 10 milhões sem carteira assinada e 22 milhões de autônomos, contra 34 milhões com carteira assinada. Entre 2015 e 2016, 2,3 milhões de empregos formais foram perdidos.

O que fazer?

Entenda o regime previdenciário brasileiro

Ele possui três pilares:

1. Regime Geral de Previdência Social: setor privado e de contribuição obrigatória.

2. Regime Próprio de Previdência Social: para funcionários públicos e de contribuição obrigatória.

3. Previdência Privada Complementar: planos abertos ou fechados oferecidos por bancos e empresas, de contribuição facultativa.

Embora você não deva se apoiar integralmente na Previdência Social, ela não deve ser ignorada. Enxergue-a como uma parcela menor da sua aposentadoria. Jogando do lado conservador, o fruto de sua contribuição obrigatória deve ser no máximo 15% da renda.

Em 2016, o déficit da Previdência Social bateu o recorde histórico: R$ 149,7 bilhões, 75% maior do que o de 2015. Se o cenário não mudar, o governo não vai conseguir honrar os pagamentos no futuro.

Planos Abertos da Previdência Privada

São planos de aposentadoria oferecidos por bancos, nos quais você deve colocar um aporte todo mês. Funcionam como um investimento de longo prazo, portanto, planeje-se para resgatá-lo apenas em dez anos ou mais. Seus maiores atrativos são as vantagens fiscais, que dependem do plano escolhido.

Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL): os aportes anuais podem ser deduzidos do imposto de renda até o máximo de 12% da renda bruta tributável. O imposto pago na retirada é sobre o montante total.

Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL): os aportes não podem ser deduzidos do imposto de renda, porém o imposto na retirada incide apenas sobre o lucro.

No entanto, além da taxa de administração anual, também é preciso pagar uma taxa de carregamento toda vez que um aporte é feito. Isso faz com que esses planos sejam vantajosos apenas se você começar a investir bem cedo. Ainda assim, há investimentos melhores.

Planos Fechados de Previdência Privada

São planos especiais criados para os funcionários de determinada empresa. Se você escolhe por participar, a contribuição é descontada na folha de pagamento. Como o prazo de resgate é mais longo, as taxas também são mais baixas.

Ademais, muitas empresas trabalham com o aporte patronal, em que o patrão oferece uma contribuição adicional ao valor investido. Não é incomum essa contribuição tornar-se paritária: para cada real investido pelo funcionário, o patrão adiciona outro. Esse é um incentivo para os funcionários permanecerem na empresa.

Defina a sua aposentadoria

O Plano Real permitiu a abertura ao crédito, e um crédito fácil. A atitude financeira das instituições mudou e o brasileiro passou a aproveitá-la, porém sem o devido aprendizado. Muitos acharam que o crédito era parte do salário, o que somado aos juros altos, acabou levando a um endividamento coletivo. Hoje, um terço da população está negativada.

Chegar à aposentadoria com dívidas é o oposto do que se espera de um bom planejamento. Mas o abuso do crédito não é o único problema. Com ou sem ele, o brasileiro não aprendeu a poupar. Só 7% da população estabelece um valor fixo mensal para guardar. E 28% não possui reserva financeira para aguentar nem um mês sem renda. Além disso, boa parte subestima a chance de ter sua fonte de renda interrompida; 4 em cada 10 acham que é menor que 10%.

O combate a todo esse despreparo e desinformação começa, é claro, com a consciência de poupar. Mas apenas guardar o dinheiro não basta, é preciso protegê-lo da inflação e fazê-lo render. As opções para tanto dependem do valor poupado, do propósito e do tempo de aplicação. Esse último depende da idade com que você quer se aposentar e o montante a ser acumulado depende do quanto quer receber.

Uma recomendação recorrente dos economistas americanos é a chamada “Regra dos 4%”. Ela diz que esse montante deve ser tal que permita um resgate anual de 4%. Então você pega o quanto pretende retirar em um ano de aposentadoria e multiplica por 25 (o mesmo que dividir por 4%).

É claro que, para construir uma renda sólida, o melhor é começar cedo. Porém, se você é como o autor e a maioria dos brasileiros, pode ser que adquiriu o hábito de poupar e investir tarde demais. Embora isso diminua as opções e exija um pouco mais de determinação, é possível sim começar a construir uma aposentadoria já na quarta década de vida.

O autor começou a se organizar com 47 anos e seu planejamento foi montado em três pilares:

1. Previdência Social obrigatória.

2. Fundo fechado de Previdência Privada com aporte patronal.

3. Títulos Públicos atrelados ao IPCA (inflação).

Mas antes de colocar dinheiro nos títulos, que ficaria amarrado até o vencimento, ele juntou três meses de salário e pôs em fundos DI. A ideia é ter um saldo de emergência de alta liquidez, isto é, que possa ser sacado a qualquer momento sem arriscar o rendimento. Se você ficou confuso, vamos com calma.

Saiba quais são os principais investimentos

Antes de citá-los, é preciso esclarecer alguns pontos:

  • Renda Fixa são os investimentos atrelados a uma taxa de juros e, portanto, sempre possuem um rendimento positivo. A poupança é renda fixa.
  • Renda Variável são investimentos que refletem as oscilações do mercado e, portanto, podem possuir tanto rendimento positivo quanto negativo. A bolsa de valores é renda variável.
  • É preciso descontar a inflação do retorno de seus investimentos para saber o aumento efetivo do seu poder de compra.
  • Selic é a taxa de juros básica do Brasil; é ela que guia o desempenho da renda fixa.
  • Os juros reais são dados pela Selic menos a inflação; assim, um decréscimo na inflação permite um corte na Selic.
  • A Taxa Referencial (TR) é uma pequena taxa de juros que entra como reajuste em alguns investimentos.
  • CDI é a taxa de juros cobrada em negociações entre instituições financeiras; em termos de valores reais, não é muito diferente da Selic, estando fortemente amarrada a ela.

Tendo isso em mente, segue alguns dos investimentos mais populares:

Poupança: rende 70% da Selic, caso ela seja menor do que 8,5%; senão rende 0,5% ao mês. Em ambos os casos é acrescido o reajuste da TR e é livre do imposto de renda. No entanto, é preciso ficar atento, pois em muitos anos ela fica abaixo da inflação, o que faz você perder poder de compra.

Fundos DI: rendem uma parte do CDI. Apesar de possuírem uma renda bruta maior do que a poupança, é preciso pagar uma taxa de administração à corretora, que pode chegar a 4%.

Fundos Multimercado ou de Ações: renda variável, cuja carteira é montada pelo administrador do fundo. Além da taxa de administração, o investidor fica submetido a uma taxa de desempenho: se a rentabilidade for maior do que a acertada, uma parte do excesso fica com a corretora.

Letras de Crédito (LCI e LCA): rendem uma parte do CDI. Não há taxa administração, nem incidência do imposto de renda. Possuem também uma liquidez diária após o período de carência. Embora tenham exigido por muito tempo um investimento inicial alto, na casa das dezenas de milhares, ele veio caindo nos últimos anos. No momento em que esse microbook é escrito, novembro de 2017, o Banco do Brasil permite investimentos em LCI a partir de apenas R$500,00.

Títulos do Tesouro Direto: há dois tipos.

  • Prefixados: rendem uma taxa fixa acertada no momento da compra desde que sejam mantidos até o vencimento. Se forem vendidos antes, não há ganho conforme a taxa acordada. O valor de venda dependerá, então, do mercado: se os juros tiverem subido, o valor do título diminuiu; se os juros tiverem caído, o valor do título aumentou.
  • Pós-fixados: rendem de acordo com um indicador. Há os que rendem de acordo com a Selic e, se vendidos antes do vencimento, garantem um retorno conforme o período investido. E há os que rendem uma taxa fixa mais a variação do IPCA (inflação); como estes últimos possuem uma parcela fixa, estão sujeitos às mesmas condições de venda antecipada que os prefixados.

Bolsa de Valores: ao invés de fazer um fundo, você pode entrar na bolsa por meio de uma corretora e realizar suas próprias ordens de compra e de venda. Apesar de ser renda variável, se for encarada como um investimento de longo prazo e a carteira sendo montada baseada em um índice de ações (como o Ibovespa), é possível ter segurança de lucro. A ideia também é começar cedo, dando tempo para o investimento absorver altos e baixos e seguir o padrão de crescimento.

Entenda o cenário atual do Brasil

Países desenvolvidos geralmente possuem taxas de juros baixas, o que torna a renda fixa pouco atrativa. Assim, os investidores acabam voltando-se para a bolsa de valores, destinando a ela uma parcela grande de seus investimentos para aposentadoria.

Já no Brasil, a alta taxa de juros torna difícil a renda variável competir com a fixa. Para se ter uma ideia, entre março de 2001 e agosto de 2014, a Selic acumulada foi de 464%, enquanto o Ibovespa apresentou um aumento de 324%. Por que se arriscar na bolsa se a renda fixa garante um retorno tão alto?

De um lado o investidor tira proveito dos juros, do outro a indústria perde capital. E essa carência afeta a criação de empregos e a renda dos trabalhadores. Os Estados Unidos, por outro lado, são suportados pela bolsa de valores. Ela teve uma forte participação no crescimento do seu PIB entre 1947 e 2015, uma média de 3,2% ao ano. Isso mesmo com a crise do petróleo em 1970 e a crise imobiliária em 2008.

Não há nem como fazer uma comparação honesta do rendimento das ações brasileiras com as do exterior. Primeiro, a inflação elevada em vários períodos amortece o rendimento real. Segundo, houve ações que deixaram de existir, seja por falências, fusões, aquisições e privatizações. Terceiro, há uma maior volatilidade na bolsa nacional e, embora isso signifique maior margem de lucro, faz também com que o investidor amador enfrente maior risco.

Isso apenas acentua as vantagens da renda fixa, em especial ao pequeno e médio investidor. Na bolsa ele tem mais chance de perder capital, possui menor proteção e não tem voz por ser acionista minoritário. Já na renda fixa, além dos juros elevados, há o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante a proteção de investimentos de até R$ 250 mil.

Para intensificar ainda mais essa diferença, houve o recesso econômico nos últimos anos. Os gastos públicos explosivos, a alta da inflação e a desordem macroeconômica fizeram os juros aumentarem. A Selic chegou a 14,15%. Ao fim de 2015, havia títulos prefixados do tesouro prometendo pagar uma taxa superior a 16% ao ano! Com efeito, o último trimestre de 2015 foi marcado por um aumento histórico de novos cadastros no tesouro nacional. E a bolsa recuou em 13%.

Para conter os juros, é preciso conter os gastos. Esse foi o propósito da PEC aprovada ao fim de 2016, que limita o aumento anual dos gastos à inflação. Embora tenha conseguido diminuir a taxa juros, essa medida não é o suficiente para controlar o aumento da dívida pública. A previsão é de que em 2024 ela ultrapasse 100% do PIB.

O problema maior agora aparece justamente na Previdência Social, responsável por 40% dos gastos. Se nada for feito, em 2024 todo o orçamento da União bancará apenas os gastos da Previdência, os funcionários públicos, a saúde e a educação. Faltará dinheiro para todo o resto e os juros irão disparar novamente. Isso é o que ainda mantém os investidores receosos a apostarem na bolsa.

A reforma da Previdência pretende, portanto, conter à força os gastos com o setor. A proposta inicial era de esticar o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos e estipular uma idade mínima para se aposentar de 65 anos. Frente às recusas da Câmara, o governo precisou reconsiderar alguns pontos. No início de novembro de 2017, a proposta reformulada estipula a idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres e mantém a contribuição mínima de 15 anos. Ainda que isso represente uma redução dos gastos, é metade do que previa a proposta original.

Por outro lado, o corte da Selic ao longo de 2017 já deixa a renda fixa pouco atrativa, embora ainda seja mais alta do que em países desenvolvidos. A previsão é de que chegue em 7,25% ao fim do ano. Se a reforma da Previdência for aprovada, é provável que a Selic se mantenha em baixa e a bolsa seja vista como a grande atração dos investidores.

Entenda o setor imobiliário

Com a facilidade de conseguir um financiamento disseminada após o Plano Real, muitos foram atrás da casa própria. Ao longo dos últimos 17 anos o setor imobiliário sofreu um boom histórico. Mais do que fácil, os bancos estavam permitindo financiamentos de até 90% do valor do imóvel! Isso, é claro, a juros altíssimos.

A valorização dos imóveis entre março de 2001 e agosto de 2014 foi de 442%, mais alta do que o aumento da bolsa e quase tão alta quanto a da Selic. E esses anos acostumaram mal o brasileiro. Realmente era possível comprar um imóvel e vendê-lo anos depois absorvendo os juros acumulados. Dependendo do financiamento, era possível até sair com lucro.

Porém o calote imobiliário também aconteceu e, com o recesso econômico, os bancos frearam os financiamentos. A quantidade de compradores disponíveis caiu, pois eram poucos os que conseguiam ajuda de uma instituição financeira e menos ainda eram os que podiam bancar tudo por conta própria. Os corretores se viram obrigados a baixarem os preços. Como resultado, o setor imobiliário registrou, entre 2014 e 2016, um recuo de 18,5%.

Com ou sem crise, imóvel é um investimento de risco. E com certeza não é um meio de proteger seu patrimônio. Se você precisar se endividar para comprar a casa própria, aí mesmo que ela deve ser vista como um passivo ao invés de um ativo. Isso sem contar o custo de oportunidade, isto é, o quanto o dinheiro gasto com ela poderia estar rendendo em outra aplicação.

O autor quase comprou um apartamento usado em 2015. Ele daria uma entrada de mais da metade do valor e financiaria R$ 200 mil em 360 meses. A primeira parcela do financiamento seria de R$ 2307,56, sendo R$1569,08 só de juros. Esse é o mesmo “dinheiro jogado fora” que o aluguel seria. A diferença é que alugando não há dívida a ser paga e o dinheiro de entrada poderia estar rendendo em outra aplicação.

Notas Finais

Independentemente do cenário, é preciso começar a poupar e a planejar a aposentadoria. Apenas ler a respeito não é o suficiente, ser informado não basta, ponha a mão na massa! O próprio autor, jornalista da área de finanças e longe de ser um analfabeto financeiro, agia como se de nada entendesse. Aos 47 anos, não só não havia acumulado nada, como tinha uma dívida de 25 mil dólares no cartão de crédito.

O primeiro passo deve ser controlar seus gastos. Sem controle, fica difícil poupar e montar algum patrimônio de verdade. E esse controle, quer seja feito em um caderno ou um aplicativo de celular, foi a mudança que o autor precisava. Tomar plena consciência de tudo o que entra e sai de seu orçamento, até mesmo os cafezinhos, foi o que o permitiu perceber de onde sua aposentadoria poderia sair.

Dica do 12’

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Quem escreveu o livro?

Tudo aqui foi escrito por Fábio Alves, um jornalista e autor, focado em ensinar as pessoas sobre assuntos do mundo das finanças, como Inflação, Juros, INSS e assim por diante. Se... (Leia mais)

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